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  • Writer's pictureAngèle Berdat

Abrasel mostra a expectativa para os dias das mães.


A expectativa é boa para o Dia das Mães, no próximo domingo (14 de maio), de acordo com uma pesquisa nacional realizada pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes). O levantamento consultou empresas de todos os portes e regiões do país e revelou que 79% dos bares e restaurantes esperam aumento no faturamento em relação ao mesmo período do ano passado. Na área da Regional Campinas, com cerca de 50 municípios, o índice atinge 77%.

 

Segundo a pesquisa nacional, 14% das empresas consultadas acreditam que o faturamento não deve apresentar alteração em relação ao ano anterior e 7% esperam queda nas vendas. O aumento esperado é de até 10% para 30% dos entrevistados, enquanto outros 30% esperam um aumento mais expressivo, entre 11% e 30%.

 

No caso da Abrasel Regional Campinas, 77% dos empresários acreditam que haverá aumento do faturamento no Dia das Mães; 17% não espera aumento, 6% avaliam que irão faturar abaixo em relação a um domingo normal. Sobre a perspectiva de aumento, 4% esperam aumento de até 5% no faturamento, 17% aumento entre 6% e 10%, 29% aumento entre 11% e 20%, 12% aumento entre 21 e 30%, e 15% acima de 30%.

 

Segundo Matheus Mason, presidente da Abrasel Regional Campinas, a expectativa do setor para este ano é bastante positiva, assim como foi no ano passado, primeiro ano após a pandemia e sem as medidas restritivas. “O Dia das Mães é uma data significativa para o nosso setor, especialmente para os estabelecimentos trabalham com espaço grande e atendimento a famílias”, conta. “O Dia das Mães é um dia em que as famílias saem de casas para comemorar a data”, explica Mason.

 

A pesquisa mediu também a situação em relação ao desempenho no mês de março. Entre as empresas associadas da Regional Campinas, 45% trabalharam com lucro no mês de março, 18% tiveram prejuízo e 37% ficaram estáveis.

 

A pesquisa ouviu os empresários sobre a expectativa de renegociar os débitos, usando a lei sancionada pelo governo em abril: 33% disseram que tentarão renegociar o prazo dos empréstimos, 42% não pretendem fazer isso e 26% ainda não se decidiram. Sobre empréstimos e inadimplência, 64% das empesas têm empréstimos bancários contratados. A inadimplência na regional é de 17% entre os que tomaram dinheiro de linhas regulares e de 14% entre os que aderiram ao Pronampe.

 

Finalizando, a pesquisa abordou a questão dívidas. Hoje, 27% das empresas possuem pagamentos em atraso (encargos, impostos, alugue, dentre outros). A maior parte das que devem têm atraso em relação a impostos federais: 76%.

 

“É preciso muita atenção para que as renegociações do Pronampe aconteçam sem amarras. E também estamos de olho no Senado, onde será decidida a entrada do nosso setor no Perse - as dívidas voltaram a aumentar e, sem alguma ajuda para resolver a questão dos impostos atrasados, muitos irão fechar as portas”, completa Solmucci.

 



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