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  • Writer's pictureAngèle Berdat

Pantanal, nosso Pantanal


Não é à toa que esse bioma é considerado pela UNESCO como Patrimônio Natural Mundial. Com duzentos e cinquenta mil quilômetros quadrados de extensão, tem sua maior parte situada no Estado do Mato Grosso do Sul, essa savana alagadiça guarda uma das maiores diversidades de vida animal do planeta, além de uma cultura própria e apaixonante.


Quem visita o pantanal se surpreende com o revoar de aves de colorido e tamanhos diversos, principalmente ao alvorecer e no final da tarde. Araras vermelhas, azuis, e multicoloridas cruzam o céu aos pares, quase sempre acompanhadas de grupos de periquitos barulhentos que buscam nas árvores de buriti seu alimento. Tucanos, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás, curicacas e garças brancas compõem o cenário, que tem como destaque os tuiuiús, ave símbolo do pantanal, com seu andar lento e o voo singular. São mais de seiscentas espécies de aves.

Quem tem a oportunidade de ver do alto o pantanal, vai poder observar as zonas alagadas em meio a áreas de um verde único e rios que serpenteiam por toda sua extensão. A vida pulsa constantemente nesse recanto mágico do planeta, tanto sobre a terra úmida como dentro dos rios caudalosos. São mais de trezentas espécies de peixes que nadam pelas águas dos principais rios pantaneiros que fazem parte da Bacia do Rio Paraguai. O famoso dourado, hoje protegido por lei, divide espaço com pintados e piranhas douradas e arco íris, entre outros.


Nas barrancas dos rios jacarés repousam sob o sol, e é possível ver capivaras passeando com seus filhotes, ou lontras em algazarra na água. A onça pintada, conhecida também como jaguar, é o animal que mais deslumbra os visitantes, embora não seja tão fácil vê-las. O céu pantaneiro tem uma paleta de cores única, com tons que vão de um azul ciano a uma mistura de laranja e vermelho com nuances amarelados que são dignos de cartão postal. AA noite as estrelas salpicam por toda abóboda.



Nas barrancas dos rios jacarés repousam sob o sol, e é possível ver capivaras passeando com seus filhotes, ou lontras em algazarra na água. A onça pintada, conhecida também como jaguar, é o animal que mais deslumbra os visitantes, embora não seja tão fácil vê-las.

O céu pantaneiro tem uma paleta de cores única, com tons que vão de um azul ciano a uma mistura de laranja e vermelho com nuances amarelados que são dignos de cartão postal. A noite as estrelas salpicam por toda abóboda. A vida do pantaneiro, que ainda conduz as boiadas nas épocas das chuvas para regiões secas acompanhado por comitivas e ao som do berrante, é difícil, mas encantadora. É uma terra de gente corajosa, simples, que entende os sinais da natureza e acolhedoras. Nos sabores uma forte influência paraguaia, boliviana, mixada a tradição dos boiadeiros, resultando em pratos como o sarrabulho, sopa paraguaia, arroz carreteiros, entre outros. Conhecer o pantanal é conhecer um mundo à parte. Conhecer o pantanal é ter o privilégio de sentir parte de algo maior. Para viver melhor essa experiência duas boas dicas de hospedagem. A Fazenda San Francisco, que fica em Miranda, a duas horas de Bonito. É uma fazenda de criação de gado e ´plantação de arroz, que recebe hóspedes que poderão "viver" a vida do pantaneiro, além de fazer passeios incríveis, que estão incluídos nas diárias com pensão completa.

O Pantanal Jungle Lodge ,o único "jungle" pantaneiro, á beira do Rio Miranda, localizado na estrada parque, uma região que é um verdadeiro santuário para as aves, animais e peixes. Navegar pelo rio Miranda traz imagens únicas como lontras brincalhonas, antas com filhotes e com sorte ver onças na beira do rio. O hotel com pensão completa, oferece duas atividades por dia sem nenhum custo adicional, como cavalgada, safári fotográfico, passeio de barco entre outras.


É bom ressaltar que esse pedaço do pantanal, no Mato Grosso do Sul, não está sofrendo com queimadas. A vegetação está intacta, o que garante o avistamento dos animais. Estão recendo turistas normalmente. Para chegar lá o tranfer sai de Campo Grande. Tempo médio de 3h.

Matéria cedida pela Patricia de Campos

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